quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A Influência do Dadaísmo no Surrealismo

Greyce Kelly de O. Duarte
MOrgana Marques de Carvalho

Resumo

No presente artigo discutiremos algumas idéias sobre a influência do dadaísmo no surrealismo, mostrando os prós e contras deste movimento, que cronologicamente é o ultimo dos movimentos da vanguarda européia,mostraremos também suas realizações, ganhos,controvérsias e decepções.

Palavra-chave:

Surrealismo - Dadaísmo - Influência

Assim como se diz que Eva nasceu da Costela de Adão, podemos dizer que o surrealismo nasceus da costela do dadaísmo.Ambos tinham pontos de contato entre seua termos e técnicas, eram tão ligadas que durente os anos de 1921 e 1924 ano do primeiro manifesto surrealista,os dois moviementos apareceram juntos,eram praticamente um só " O surrealismo nasceu das cinzas do dadaísmo".Assim dizia o própio líder dadaista Tzara, e de fato ele tinha razão, sempre haveria a influência do dadaismo sobre o surrealismo,propondo a valorização do improviso e da espontaneadade no menejo da linguagem,o amor ao protesto.
O surrealismo apresenta três períodos: o de formação que é o rompimento formal dos surrealista com os dadaístas, a exploração do inconsciente, o sobrenatural, o sonho, a loucura,os estados alucinatórios.Enfim tudo o que fosse o reveso do lógica e estivesse fora do controle da consciência. O de reflexão que foi o movimento em o surrealismo se interessa por relacionar as pesquisas sobre o inconsciente com adesão á revolução social. O de autonomia que abre dois caminhos para os surrealistas: da enfâse na revolução política,trilhado por Aragon,e o do aprofundamento das pesquisas sobre o inconsciente, assumindo por Bretom.
O surrealismo foi ganhando seu espaço mostrando a sua cara através dos deus manifestos com sua valorização do inconsciente e das pesquisas sobre o assunto,tendo como base Freud e suas pesquisas teóricas da psicanálise.Bretom adota um tipo novo de linguagem,tend0o semelhança no manifesto dadaísta de Tzara, usando a forma do verbete de dicionário para definir o que significa surrealismo.

Automotivo psíquico pelo qual alguém se propõe a exprimir,seja
verbalmente seja por escrito, seja de qualquer outra maneira o
Funconamento real do pensamento. (HELENA,Lúcia 1993).

Contudo, os surrealistas trouxeram mudanças,introduzindo disciplina e coesão diferente ao que era pregado pelo dadaísmo.A total liberdade individual dadapista desaparece,em prol de um sentido de adesão grupal.

Como o surrealismo é a maior acusação levantada contra a cisão
,historicamente provocada,entra a razão e paixão no ocidente.
(Moreira,Bia 2006)

Como o surrealismo era composto tantas pessoas,tão diferentes e com personalidades diferentes,dividiu-se um pouco , de um lado os artistas mais próximos ao dadaísmo eram mais niilistas, contrários a todos os cionceitos tradicionais(exemplificada por Macel Duchamp). Do outro lado, os artistas que ainda estavam sendio guiados por valores estéticos(que pode ser representado,por, salvador dali e Magrite).

A divisão entre os surrealistas,e ddaístas é caracterizado
também como divisão entre comunistas e anarquistas sendo os
surrealistas comunistas.(MOREIRA,Bia 2006).

Ainda durante a década de 50 e 60 os surrealistas estão em evidencia,merecendo detaque na Bienal de Veneza(1954),consagrada a influência da pintura surrealista no mundo, as jornadas surrealistas em Nova Iorque (1961).Em 1966,Morre Bretom, no dia 28 de setembro, algumas semanas depois do congresso universitário sobre o surrealismo.

Referências Bilbiográficas

HELENA,Lucia.MOvimentos da vanguarda Européia.Margens do texto.São Paulo:Scipioneltda,1993.p64.
MOREIRA,Bia.A influência do dadaísmo no Surrealismo.In www.fasm.edu.br/vestibulares,2006.

Apresentando o surrealismo

Apresentando o surrealismo

Surgimento da Bossa Nova

Bossa Nova

A mulher prostituta em José de Alencar

Fernanda
Greyce
Kelly
Morgana
Resumo

Neste artigo discutiremos sobre o papel da mulher prostituta ao longo da história, cosiderando a sua atuação como mulher, amante e objeto de desejo.Como base usaremos obra de José de Alencar Lucíola-mulher prostituta que será o ponto de difusão do nosso trabalho.

Palavras-chaves

Prostituição,José de Alencar-Lucíola.

O presente artigo tem como objetivo desvendar a magia que paira sobre a protistuta Lucíola,mulher enigmatica, traços fortes e angelicais, o ar que paira em torno de lúciola é pura poesia, dona de própio nariz, deixava claro que não dependia de homem algum, e sim prestava-lhe um favor dando a sua companhia.
Receber as carícias de Lúcia era uma dádiva concedida a poucas, ela não se iludia com jóias concedida a poucas, ela não se iludia com jóias nem grandes fortunas, seus préstimos eram tidos em alto preço sem que da sua boca ouvisse este valor é... uma mulher que pedi, marca o preço de sua gratidão; a mulher que não pedi é um abismo que nunca enche (...)Alencar,p.29)
Ao contrário das demais cortesãs do sec.XIX, tidos pela sociedade como bonecas de papelão,manipulados por dinheiro, Lúcia despertava nos homens um forte anseio de conquista. Todos os seus amantes cortejavam-na,porque ela se dava do direito de rejeitá-los,desdenhar de quem bem queria porque não era submissa a nenhum,não dependia nem financeira, nem emocionalmente de nenhuma deles,os mesmos é que esperavam por migalhas do seu afeto.

(...) A mulher prostituta é sempre uma normal ou subnormal
, sexualmente falando. Na ausência de outros meios de
subsistência mais rendosos, ela elege a prostituição
como uma profissão. (Pereira,Armando p.19)
Não se deixava conhecer, o papel de cortesã, dona de si mesma, era-lhe como uma carroça instransponivel, e o amor a desarmaria, daria ao seu interior acesso livre para oportunistas baixar a guarda não seria bom para Lúcia,não na condição de mulher decidida e dominada.
Diferente das donzelas que tinham no amor sua maior fortaleza, para Lúcia esse amor seria sua fraqueza, sua perdição. Sua simplicidade de trajes, o desdenhe explícito pelo sexo dava-lhe um poder encantador sobre os homens. " Vi Lúcia sentada na frente do seu camarote, vestida com certa galantaria, mas sem a profissão de adornos e a exuberância de luxo que os tentam de ordinário as cortesãs(...)" ( ALENCAR,p29).
Com Lucióla, José de Alencar fez, ao contrário dos escritores de meados do século XIX, de que a prostituta era só um objeto de desenfado ou deiversão, trasnformado suas cortesãs em mulheres obedecidas,determinadas, auto-suficientes, ao contrário das esposas, criaturas frágeis, sem iniciativa, confinada ao trabalho doméstico, a ser um ídolo ou uma máquina reprodutora."(...) No caráter feminino, não há região intermediária; ela deve existir na inocência imaculada ou no vício sem esperanças".(Chittendem Nathaniel W., 1837).
José de Alencar deu uma roupagem nova a essa mulher tradicional. Lúcia revolucionou a galeria das personagens femininas da literatura.Durante a maior parte da narratiuva deixa de lado a imagem santificada das meulheres em geral." Havia um abismo de sensualidade nas asas trasparentes da narina que tremiam com o anélito do respiro curto de sibilante e também nos fogos surdos que incendiavam as pupilas negras".(ALENCAR,p24)
A personagem Lúcia é o resultadode uma situação econômica que a estrutrura social do século XIX originou,mas Alencar não fugiu muito da mulher tradicional,pois ao final da sua obra Lucíola, aquela máscara que lúcia mantinha de "forte" mulher caiu e ela rendeu-se ao amor de Paulo.
(...) Nunca te disse que te amava,Paulo! mas eu sabia,e era feliz!
mas eu sabia, e era feliz!
tu me purifcaste ungindo com os teus lábios(...)" (ALENCAR,P.127)
Ao admitir o amor que sente por Paulo, Lúcia sabe sabe que só a morte poderá reabilitar-lhe,posto que a sociedade não admitiria a recuperaçõ de uma prostituta."Conduzia Lúcia ao seu leito, e só depois de cruéis angústias tive o consolo de vê-la recobrar os sentidos, mas para cair logo numa prostituição, em que apesar dos meus ragos e instâncias, só a ouvir mumrmurar(...) (ALENCAR,p125).Paulo a tornou vulnerável, submissa e esse amor tão grande foi a sua destruição como mulher independete e dominadora.

Bibliográfia:

ALENCAR,José de.lucióla.São Paulo:ÀticaA
As prostitutas na história/ROBERTS,Nickie;tradução:de Magda lopes-Rio de Janeiro: Rearol/Rosa dos temnpos,1998.